Já é julho... E eu ainda te amo


É um pouco difícil confessar, mas depois de todo esse tempo, eu ainda te amo. Talvez um pouco mais do que ontem e muito provavelmente, menos do que amanhã.
Eu não deveria amar tanto você, te querer mesmo depois de tudo o que aconteceu e de tantas oportunidades perdidas. Parece que você nunca vai dar aquele passo necessário para gente acontecer. E, muitas vezes, eu acho que estamos fadados a essa distância toda; ela deveria ser o suficiente para eu perceber que gostar tanto de você é como assinar minha sentença de idiota, como anunciar que eu gosto do fracasso que o amor se tornou.
Minha vida se transformou em algo parado e os outros garotos são apenas os outros e não você. Já faz três invernos e parece que só existe você. Já faz três primaveras e só tem a possibilidade de você. Três verões e a coesão de minhas palavras não existem mais.
E eu te escrevo como se isso de alguma forma fosse fazer aquele pedido que eu faço toda noite antes de dormir se tornar realidade. Te escrevo como se fosse ler e não isso se transformar em cartas perdidas de algo que não aconteceu. Cartas estas que nunca serão entregues, mas que por força do hábito continuo escrevendo.
E o pedido... que por força do hábito continuo desejando, mas que só por hoje, irei olhar para as estrelas e ver se elas me trazem você.


- Jariane Ribeiro

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